Discurso, complexidade e sustentabilidade ambiental em organizações
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2015.v1.77Palavras-chave:
Sustentabilidade ambiental, Administração da sustentabilidade, setor sucroenergético.Resumo
Neste artigo busca-se realizar uma investigação sobre a dinâmica da internalização da sustentabilidade ambiental em uma organização produtiva do setor sucroenergético. A discussão teórica se desenvolve a partir da crítica de Jurgen Habermas ao funcionalismo sistêmico de Niklas Luhmann. Também, discute-se o tema esfera pública ambiental e administração da sustentabilidade ambiental, como forma de adequar as organizações aos novos padrões de qualidade exigidos e demandados pelo Estado, Mercado e Sociedade. Os procedimentos metodológicos utilizados foram: entrevista, análise de documentos e aplicação questionário fechado. O questionário usado com 12 representantes da usina possui trinta (30) assertivas, acompanhadas cada uma delas de dois cenários extremos. Os resultados apresentam que a organização passou a internalizar a sustentabilidade ambiental em seu sistema organizacional a partir de um Termo de Ajustamento de Conduta, elaborado pelo Ministério Pública Estadual. Assim como ao internalizar as práticas sustentáveis houve adaptação em diferentes áreas, como: gestão organizacional, aquisições, gestão da produção, gestão de pessoas e gestão de marketing.Downloads
Referências
ARAÚJO, R. M. S. de. Análise da gestão ambiental em empresas agroindustriais de usinas de açúcar e álcool no Mato Grosso do Sul. 2001. 122p. (Dissertação de mestrado em Administração). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.
CMUMAD (Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento). Nosso futuro comum. 2ª Rio de Janeiro: FGV, 1991.
EGRI, C. P.; PINFIELD, L. T. Organizations and the Biosphere: Ecologies and environments. In:CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R. Handbook of organization studies. London: Sage, 1997.
EPELBAUM, M. A influência da gestão ambiental na competitividade e no sucesso empresarial. Dissertação de Mestrado em Engenharia da Produção. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2004.
ESTEVES, J. P. Niklas Luhmann: uma apresentação. texto publicado em 1993. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/esteves-pissarra-luhmann.pdf. Acesso em: 22 jan. 2009.
FEDOZZI, L. A nova teoria de sistemas de Niklas Luhmann: uma leitura introdutória. In: NEVES, C. E. B.; SAMIOS, E. M. B. Niklas Luhmann: a nova teoria dos sistemas. Porto Alegre: UFRGS, 1997.
FREYRE, G. Nordeste; aspecto da influencia da canna sobre a vida e a paizagem do nordeste do Brasil.. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1937.
__________. Casa-grande & senzala. 12. ed. bras. ; 13. ed. em lingua portuguesa. [Brasilia]: Ed. Universidade de Brasilia, 1963
FURTADO, C. Formação economica do Brasil. 33. ed São Paulo Nacional 2004.
HABERMAS, J. O pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
________. Teoría de la acción comunicativa, II: crítica de la razón funcionalista. Madrid: Taurus, 1992.
______. Direito e democracia: entre faticidade e validade, v. II. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. [26. ed.] São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
KUNZLER, C. de M. Teoria dos sistemas de Niklas Luhmann. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 16, n. , p.123-136, 2004.
LEIS, H. R. A modernidade insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea. Florianopolis: Edufsc, 1999.
LUHMANN, N. Social systems. Stanford: Stanford University Press, 1995.
_____________. Organización y decisión. Autopoieses, acción y entedimiento comunicativo. México: Anthropos, 1997. MAIMON, D. Passaporte verde: gestão ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.
MCCORMICK, J. Rumo ao paraíso: a história do movimento ambientalista. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1992.
NASCIMENTO, L. F.; LEMOS, A. D. da C. e MELLO, M. C. de. Gestão socioambiental estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2008.
NEVES, C. E. B.; NEVES, F. M.. O que há de complexo no mundo complexo? Niklas Luhmann e a Teoria dos Sistemas Sociais. Sociologias, Porto Alegre, n. 15, p.182-207, jan-jun, 2006.
PORTER, M. e VAN DER LINDE, C. Green and Competitive: Ending the Stalemate, Harvard Business Review, v.73, n.5, pp. 120-134, 1995.
PORTILHO, F. Consumo verde, consumo sustentável e a ambientalização dos consumidores. In: Encontro nacional da ANPPAS, 2., 2004, Indaiatuba. Anais... . Indaiatuba: Anppas, 2004. p. 1 - 21. Disponível em: <http://www.anppas.org.br>. Acesso em: 19 mar. 2008.
SEIDL, D.; BECKER, K. H. Organizations as distinction generating and processing systemas: Niklas Luhmann's contribution to organizacion studies.Organization, London, v. 1, n. 13, p.9-35, abr. 2006a.
SEIDL, D.; BECKER, K. H. (Ed.). Niklas Luhmann and Organization Studies. Denamark: Copenhagen Business School Press, 2006b.
SACHS, I Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
______. Rumo à Ecosocioeconomia. Teoria e prático do desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2007.
SANCHES, C. S. Gestão ambiental proativa. RAE - v.40, n.1. p. 76-87. jan/mar, 2000.
VIOLA, E. J.. A multidimensionalidade da globalização, as novas forças sociais transnacionais e seu impacto na política ambiental do Brasil (1989-1995). In: FERREIRA, Leila da Costa; VIOLA, Eduardo J.. Incertezas da sustentabilidade na globalização. Campinas: Unicamp, 1996.
YOUNG, C. E. F.; LUSTOSA, M. C. J. Meio ambiente e competitividade na indústria brasileira. 2001. Disponível em: www.ie.ufrj.br/gema. Acesso em: 30 de abril, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo do periódico é licenciado sob uma Licença Creative Commons BY - Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC BY 4.0). Autores e co-autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicação, sem retribuição financeira para os autores, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação.
Os artigos são livres de usar, com suas próprias atribuições de licença CC BY.
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Os artigos aqui publicados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), observando a Lei de Direito Autoral n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Salientamos que cabe ao periódico apenas a responsabilidade da avaliação dos artigos, sendo um veículo de publicação científica.
O editor possui o direito de rejeitar os artigos que no processo de avaliação tenham sido detectados indícios de plágio. Os artigos que tenham sido detectados indícios de plágio posteriormente à publicação, serão excluídos da edição. E a indicação do problema será informada no lugar do texto, mantendo-se a mesma quantidade de paginas.
Esta Revista adota os princípios de conduta ética do Comitê de Ética na Publicação (COPE) da qualidade internacional, bem como os parâmetros de Integridade na Atividade Científica indicados pelo SCOPUS e SCIELO.