Slow living and slow travel – Oportunidades para se explorar em Alentejo (Portugal)
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2025.v11.756Palavras-chave:
Alentejo, DEMOLA, slow living, slow travel, tempo, qualidade de vida.Resumo
Objetivo: Este artigo apresenta uma análise exploratória sobre a evolução do slow living e do slow movement em um contxto de mudanças sociais; e compreender o slow travel e o slow tourism como novos segmentos de mercado para o turismo procurando explorar o potencial da região do Alentejo (Portugal) como um território atrativo para este estilo de vida. Metodologia/Abordagem: Tendo por base um estudo preliminar de uma pesquisa que ainda se encontra em desenvolvimento, e que se iniciou com um projeto internacional de co-criação (DEMOLA), o processo de conceptualização e o trabalho exploratório basearam-se em: (i) pesquisa bibliográfica e revisão de literatura; (ii) entrevistas exploratórias com os parceiros do projeto e agentes locais do turismo; (iii) workshop com uma organização representativa do movimento Slow em Portugal. Resultados: Os resultados apontam que a região de Alentejo apresenta um conjunto de recursos que o colocam numa posição privilegiada da filosofia do movimento slow. Os turistas procuram o alojamento para encontrar o seu equilíbrio e bem estar; os clientes procuram usufruir experiências com a gastronomia local (slow food). Limitação/Implicação da pesquisa: Os resultados podem ajudar a compreender melhor como desenvolver produtos, estratégias e redes de cooperação para promover a imagem da região do Alentejo como um destino de slow living e slow travel em contexto de desenvolvimento sustentável. Originalidade: A região do Alentejo pode se constituir como ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias ‘slow’ assentes na cooperação entre agentes, e contribuindo, eventualmente, para a certificação de “slow cities” na região.Downloads
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