Artefatos vernaculares para cultivo de plantas: um design sustentável

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32358/rpd.2022.v8.604

Palavras-chave:

design de produto, cultivo doméstico, artefatos vernaculares, plantas, contexto urbano

Resumo

Objetivo: o presente artigo mostra artefatos vernaculares produzidos para auxiliar o cultivo doméstico de plantas e discute os aspectos de sustentabilidade desta ação. Metodologia: foi feito levantamento pelo universo digital para reunir produtos de mercado e artefatos vernaculares de cultivo e pesquisa de campo com visitas a residências de pessoas que praticam algum tipo de plantio, com o mesmo objetivo. Limitações: comparação dos produtos levantados com referências do design social, cocriação, sustentabilidade e inovação para embasar a proposta de comparar produtos caseiros com os análogos de mercado (quando há) apresentando tanto possíveis justificativas para a decisão do consumidor em criar os próprios produtos em vez de comprá-los, representando uma oportunidade potencial para o design. Resultados: a criação de artefatos vernaculares independe da qualidade de design nos projetos. Muito provavelmente sempre existirão, pois os interesses vão além daqueles relacionados à necessidade de um produto específico. Mas para o designer, observar essas iniciativas é uma forma de entender os desejos dos usuários. Originalidade: apresentação de questionamentos referentes aos preceitos da sustentabilidade e o reuso de materiais e produtos pelo viés do design sustentável e as potencialidades de atuação neste universo.

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Biografia do Autor

Lia Paletta Benatti, Universidade Federal de Juiz de Fora

Designer de Produto, formada pela Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais. Mestre em Design na linha de materiais, tecnologia e processos com pesquisa sobre o design de Biojoias. Doutora em Design na linha de cultura, gestão e processos em design com pesquisa sobre o cultivo doméstico de plantas nos ambientes urbanos. Ambos os títulos pela ED-UEMG. Professora adjunta do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora no curso de Bacharelado em Design, vice-chefe do Departamento de Artes e Design. Atua em projetos e pesquisas em diversas áreas do design com foco em produção artesanal, empreendedorismo e prática do design. 

Bárbara Sayuri Trevisan Mayeta, Universidade Federal de Juiz de Fora

Estudante do Bacharelado em Design da UFJF, é monitora da disciplina de Fundamentos do Desenho Técnico e pesquisadora de Iniciação Científica com o tema de aplicação do design para o cultivo de plantas em microgravidade simulada. Voluntária do Núcleo de Virtualidades e Ensaios (NUVEN-UFJF) operando tecnologias de prototipagem rápida.

André Carvalho Mol Silva, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduado em desenho industrial com habilitação em programação visual, pós-graduado em gestão do design nas micro e pequenas empresas e mestre em design pela Universidade do Estado de MinasGerais. Doutorando em design também pela UEMG. Professor efetivo do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais/Brasil.

Maria Regina Álvares Correa Dias, Universidade Estadual de Minas Gerais

Graduada em Design Industrial pela FUMA/MG, com mestrado em Engenharia de Produção pela UFSC e doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento, também na UFSC. Atua como docente da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG (graduação, mestrado e doutorado em Design). Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Design - PPGD/UEMG. Trabalhou como designer no LBDI, em Florianópolis por oito anos. Professora de projetos e ergonomia na FUMA e Unisul. Participou de vários projetos de Ergonomia pela UFSC, para empresas como Alcoa (MG), Copersucar (SP) e Unilever (SP e PR). 

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Publicado

2022-12-17

Como Citar

Benatti, L. P., Mayeta, B. S. T., Silva, A. C. M., & Dias, M. R. Álvares C. (2022). Artefatos vernaculares para cultivo de plantas: um design sustentável. Revista Produção E Desenvolvimento, 8(1), e604. https://doi.org/10.32358/rpd.2022.v8.604

Edição

v. 8 n. 1 (2022): Janeiro-Dezembro

Seção

Assuntos Territoriais

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