Fatores de risco psicossocial e o impacto do horário de trabalho no stresse dos recepcionistas de hoteis do baixo Alentejo (Portugal)
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2025.v11.757Palavras-chave:
accommodation, psychosocial risks, work stress, working hours, tourism.Resumo
Objetivo: Com o presente artigo pretende-se apresentar uma análise do nível do stresse laboral em rececionistas de empreendimentos turísticos, do Baixo Alentejo, que trabalham em horário laboral por turnos e noturno, incluindo a consideração do eventual impacto da pandemia COVID 19, como fator de stresse. Metodologia/Abordagem: A pesquisa empírica baseou-se numa metodologia quantitativa, com a aplicação de um inquérito por questionário estruturado em três partes: caraterização sociodemográfica; Questionário de Stresse Ocupacional Versão Geral (QSP-VG); questões relativas ao impacto da pandemia por COVID-19. Foram inquiridos 30 rececionistas, tendo-se obtido uma taxa de resposta de 67% (20 inquiridos). Resultados: Os resultados obtidos com o estudo permitiram concluir que os principais fatores de risco para o stresse laboral incluem: (i) excesso e/ou sobrecarga horária; (ii) falta de estabilidade na vida conjugal e/ou pessoal; (iii) gestão dos problemas graves dos clientes; (iv) falta de tempo para realizar adequadamente as tarefas profissionais e para manter uma boa relação com as pessoas mais próximas. Limitações da pesquisa/implicações: Os resultados do estudo apresentam algumas limitações subjacentes à dimensão da amostra e também à tipologia dos empreendimentos turísticos selecionados. Originalidade/Valor do artigo: Os resultados podem constituir uma importante base para os gestores de hotéis ajudando-os a implementar medidas para reduzir o stresse e melhorar o ambiente de trabalho para os rececionistas destes empreendimentos.Downloads
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