A política de assistência social das unidades de acolhimento para crianças e adolescentes sob a análise da teoria contingencial
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2022.v8.629Palavras-chave:
unidade de acolhimento, crianças, adolescentes, organização, teoria contingencial, ambienteResumo
Objetivo: identificar se a teoria contingencial é compatível com a abordagem acerca do ambiente institucional das unidades de acolhimento infantojuvenil no estado do Rio de Janeiro, e se sua compreensão proporcionaria um melhor desempenho à prática profissional nesse ambiente. Metodologia: A pesquisa de base exploratória utilizou a técnica de painel de especialistas e foram obtidas 11 participações, salientando que todas as questões foram marcadas como respostas obrigatórias, portanto, a amostra final (sem dados ausentes). Dentre os especialistas destaca-se as seguintes categorias, Psicologia, Serviço Social, Pedagogia, Direito e um respondente que não especificou a categoria colocando em sua resposta apenas servidor público. Limitação: é possível destacar que há complexidades em unidades de acolhimento que não possuem soluções únicas e exatas, o que gera complicações para eventuais generalizações. Resultados: O painel de especialistas, evidenciou há singularidades diversas em um único ambiente institucional, no caso aqui abordado as unidades de acolhimento, o que exige uma administração flexível no dia a dia. Originalidade: intuito de abordar sobre a teoria contingencial, ao mesmo tempo que pretende correlacionar com o debate ligado ao ambiente das unidades de acolhimento para crianças e adolescentes.Downloads
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