Desempenho regional dos alunos brasileiros de engenharia no Enade (2005 a 2017) com uso da taxonomia revisada de bloom (TBR)
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2022.v8.626Palavras-chave:
território, tbr, brasil, engenharia, enade, inepResumo
Objetivos: Este artigo tem o objetivo de analisar o desempenho regional dos cursos de Engenharia de Produção das instituições brasileiras de ensino superior brasileiras que participaram do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) nos anos de 2005, 2008, 2011, 2014 e 2017. Metodologia: devido a dificuldades de coleta de dados mais recentes de Enade, se optou por manter dados estáveis e completos. Limitação: devido a dificuldades em coletar dados mais recentes do Enade, optou-se por manter os dados estáveis e completos. Resultados: Os resultados realçam desenpenhos inferiores em determinadas regiões do território brasileiro. Uma efetiva política de avaliação proporia ações para mudança do quadro que parece se perpetuar por todos os instrumentos avaliativos pelos quais as instituições da região Norte foram avaliadas e, apresentaram em quase todas as dimensões, um desempenho menor, o que sugere a necessidade de avaliar com maior cautela demandas por recursos de instituições desse território. Originalidade: O estudo evidencia diferenças regionais nos desempenhos dos estudantes de Engenharia com base na TBR.Downloads
Referências
Abuhassna, H., Al-Rahmi, W. M., Yahya, N., Zakaria, M. A. Z. M., Kosnin, A. B. M., & Darwish, M. (2020). Development of a new model on utilizing online learning platforms to improve students’ academic achievements and satisfaction. International Journal of Educational Technology in Higher Education, 17(1), 1-23. https://doi.org/10.1186/s41239-020-00216-z
Airasian, P. W., & Miranda, H. (2002). The role of assessment in the revised taxonomy. Theory into practice, 41(4), 249-254. https://doi.org/10.1207/s15430421tip4104_8
Anderson, L. W., & Krathwohl, D. R. (2001). A taxonomy for learning, teaching, and assessing: A revision of Bloom's taxonomy of educational objectives. Longman.
Andrade, S. R. D. J., & Freitag, R. M. K. (2021). Objetivos educacionais e avaliações em larga escala na trajetória da educação superior brasileira: Enem, Enade e a complexidade cognitiva na retenção do fluxo. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 102, 177-204. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.102.i260.4264
Andriola, W. B., & Barrozo, J. L. (2020). Avaliação de Políticas Públicas para a Educação Superior: o caso do Programa Universidade para Todos (PROUNI). Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 25, 594-621. https://doi.org/10.1590/s1414-40772020000300005
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto editora.
Brasil. Decreto Nº 5.773. Presidência da República, Brasília, DF. 9 de maio de 2006, art. 16.
Brasil. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União. Brasília, DF. 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.
Costa, J. P. C., & Martins, M. I. (2017). Análise da complexidade de itens do ENADE à luz da Taxonomia de Bloom Revisada: contributos ao ensino de Física. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 34(3), 697-724. https://doi.org/10.5007/2175-7941.2017v34n3p697
Costa, N. T., & Fernandes, M. A. (2021). Sequenciamento de Ações Pedagógicas baseadas na Taxonomia de Bloom usando Planejamento Automatizado apoiado por Algoritmo Genético. Revista Brasileira de Informática na Educação, 29, 485-501. https://doi.org/10.5753/rbie.2021.29.0.485
Diaz-Villavicencio, G. (2020). Educational Evaluation of the Federal University of Latin American Integration, Brazil. Revista Produção e Desenvolvimento, 6. https://doi.org/10.32358/rpd.2020.v6.433
E-Mec - Sistema de regulação do Ensino Superior. Instituições de Ensino Superior – IES. Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/emec/educacao-superior/ies>. Acesso em: 1 jun, 2019.
Faraum, D. P., & Cirino, M. M. (2020). Webquest x Webexercises: Uma Análise das Produções de Estagiários do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de Química Utilizando a Taxonomia Digital de Bloom. Ciência & Educação (Bauru), 26. https://doi.org/10.1590/1516-731320200008
Ferraz, A. P. D. C. M., & Belhot, R. V. (2010). Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, 17, 421-431. https://doi.org/10.1590/S0104-530X2010000200015
Gumiero, R. G., & Tigre, A. M. L. (2020). Evaluation of policies for regional development: Unifesspa actions for social inclusion and empowerment in Pará Amazônia. Revista Produção e Desenvolvimento, 6. https://doi.org/10.32358/rpd.2020.v6.474
Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. ENADE. Disponível em: < http://portal.inep.gov.br/enade >. Acesso em: 1 jul, 2019.
Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Relatórios ENADE. Disponível em:< http://enadeies.inep.gov.br/enadeIes/enadeResultado/>. Acesso em: 1 jul, 2019.
Krathwohl, David R. (2002). A Revision of Bloom's Taxonomy: An Overview. Theory into Practice, 41(4). https://doi.org/10.1207/s15430421tip4104_2
Lima, T. B. D. (2020). Implicações do uso de estratégias de ensino ativas na formação de discentes em uma disciplina de bacharelado em hotelaria. Turismo: Visão e Ação, 22, 277-296. https://doi.org/10.14210/rtva.v22n2.p277-296
Manuel, T., & Mendes, M. D. C. B. (2021). Garantia da Qualidade do Ensino Superior em Angola: Do Instrumentalismo ao Socioconstrutivismo. Educação, Sociedade e Culturas, (58), 51-70. https://doi.org/10.24840/esc.vi58.151
Mello, J. A. V. B., & Sousa, F. R. D. (2021). Percepção discente e práticas de ensino em uma instituição brasileira de educação superior. Revista iberoamericana de educación superior, 12(33), 18-38. https://doi.org/10.22201/iisue.20072872e.2021.33.855
Moimaz, S. A. S., Amaral, M. A., Garbin, C. A. S., & Saliba, N. A. (2017). Enade em Odontologia: análise e reflexões à luz da Taxonomia de Bloom Revisada. Revista da ABENO, 17(3), 30-40. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v17i3.398
Pintrich, P. R. (2002). The role of metacognitive knowledge in learning, teaching, and assessing. Theory into practice, 41(4), 219-225. https://doi.org/10.1207/s15430421tip4104_3
Rodrigues, A. N., & dos Santos, S. C. (2013). Aplicando a taxonomia de Bloom revisada para gerenciar processos de ensino em sistemas de aprendizagem baseada em problemas. Revista Brasileira de Informática na Educação, 21(01), 01. https://doi.org/10.5753/RBIE.2013.21.01.01
Silva, L. H., Ghedine, T., Pereira, C. M. D., Lino, S. R. L., & Tutida, A. Y. (2021). A management instrument for team performance evaluation. Revista Produção e Desenvolvimento, 7. https://doi.org/10.32358/rpd.2021.v7.511
Silva, V. A. D., & Martins, M. I. (2014). Análise de questões de Física do Enem pela taxonomia de Bloom revisada. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 16, 189-202. https://doi.org/10.1590/1983-21172014160309
Souza, R. D. S., Greca, I. M., Silva, I. L., & Teixeira, E. S. (2020). Contributos ao ensino de mecânica quântica a partir da análise da complexidade de questões presentes no ENADE à luz da Taxonomia de Bloom revisada. Revista Brasileira de Ensino de Física, 42. https://doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2019-0004
Virranmäki, E., Valta-Hulkkonen, K., & Pellikka, A. (2020). Geography tests in the Finnish matriculation examination in paper and digital forms–an analysis of questions based on revised Bloom’s taxonomy. Studies in Educational Evaluation, 66, 100896. https://doi.org/10.1016/j.stueduc.2020.100896
Vizzotto, P. A., & Mackedanz, L. F. (2020). Como a Física aplicada ao trânsito foi abordada no ENEM de 1998 até 2018?. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática, 3(1). https://doi.org/10.5335/rbecm.v3i1.10017
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Produção e Desenvolvimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico é licenciado sob uma Licença Creative Commons BY - Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC BY 4.0). Autores e co-autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicação, sem retribuição financeira para os autores, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação.
Os artigos são livres de usar, com suas próprias atribuições de licença CC BY.
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Os artigos aqui publicados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), observando a Lei de Direito Autoral n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Salientamos que cabe ao periódico apenas a responsabilidade da avaliação dos artigos, sendo um veículo de publicação científica.
O editor possui o direito de rejeitar os artigos que no processo de avaliação tenham sido detectados indícios de plágio. Os artigos que tenham sido detectados indícios de plágio posteriormente à publicação, serão excluídos da edição. E a indicação do problema será informada no lugar do texto, mantendo-se a mesma quantidade de paginas.
Esta Revista adota os princípios de conduta ética do Comitê de Ética na Publicação (COPE) da qualidade internacional, bem como os parâmetros de Integridade na Atividade Científica indicados pelo SCOPUS e SCIELO.