Brincar em espaços verdes urbanos segundo duas gerações
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2023.v9.623Palavras-chave:
espaços verdes urbanos, serviços ecossistêmicos, brincar, jogos popularesResumo
Propósito: a evolução da tecnologia e o surgimento e acesso a novos brinquedos, substituindo as brincadeiras populares, nas quais as crianças puderam observar e aprender sobre o ambiente natural enquanto brincavam. O presente trabalho analisa os Espaços Verdes Urbanos (UGS) como espaços de lazer. Metodologia/Abordagem: questionaram-se os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, através de um questionário anónimo, bem como os seus pais/responsáveis, sobre a utilização da UGS para brincar, para obter uma comparação entre gerações. Resultados: as UGS são importantes como espaços de brincadeiras, uma vez que disponibilizam espaço livre na cidade e potenciam jogos mais populares que promovem o exercício físico. As UGS enriquecem o contato com o ambiente natural e promovem a aprendizagem e socialização. Implicação da pesquisa: Mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas e estima-se seu crescimento, até 2050, 68% dos humanos viverão em cidades. À medida que as cidades crescem e se adensam, a população tende a ter menos contato com os Espaços Verdes Urbanos, porém vários estudos apontam que as UGS são provedoras de saúde e bem-estar. Originalidade: os UGS são hoje importantes na prestação de um serviço aos habitantes das cidades, ao qual é muito difícil substituir.Downloads
Referências
Andrusaityte, S., Grazuleviciene, R., Dedele, A., & Balseviciene, B. (2020). The effect of residential greenness and city park visiting habits on preschool Children’s mental and general health in Lithuania: A cross-sectional study. Int. J. Hyg. Environ. Health 223, 142–150. https://doi.org/10.1016/j.ijheh.2019.09.009
Bozkurt, M., (2021). Metropolitan children’s physical fitness: The relationship between overweight and obesity prevalence, socioeconomic status, urban green space access, and physical activity. Urban For. Urban Green. 64, 127272. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2021.127272
Cleary, A., Roiko, A., Burton, N.W., Fielding, K.S., Murray, Z., & Turrell, G. (2019). Changes in perceptions of urban green space are related to changes in psychological well-being: Cross-sectional and longitudinal study of mid-aged urban residents. Heal. Place 59, 102201. https://doi.org/10.1016/j.healthplace.2019.102201
Deng, S., Ma, J., Zhang, L., Jia, Z., & Ma, L. (2019). Microclimate simulation and model optimization of the effect of roadway green space on atmospheric particulate matter. Environ. Pollut. 246, 932–944. https://doi.org/10.1016/j.envpol.2018.12.026
El-Kholy, S.A., Moustafa, Y.M., & El-Ela, M.A.S.A. (2022). Urban park design and children’s physical activity levels: an investigation of design characteristics of green areas and playgrounds. J. Eng. Appl. Sci. 69, 1–20. https://doi.org/10.1186/s44147-022-00152-x
Gailey, S. (2022). Moving to greener pastures: Health selection into neighborhood greenspace among a highly mobile and diverse population in California. Soc. Sci. Med. 315, 115411. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2022.115411
Girma, Y., Terefe, H., & Pauleit, S. (2019). Urban green spaces use and management in rapidly urbanizing countries:-The case of emerging towns of Oromia special zone surrounding Finfinne, Ethiopia. Urban For. Urban Green. 43, 126357. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2019.05.019
Holt, E.W., Lombard, Q.K., Best, N., Smiley-Smith, S., & Quinn, J.E. (2019). Active and passive use of green space, health, and well-being amongst university students. Int. J. Environ. Res. Public Health 16. https://doi.org/10.3390/ijerph16030424
Khor, N., Arimah, B., Otieno Otieno, R., van Oostrum, M., Mutinda, M., Oginga Martins, J., Arku, G., Broto, V. C., Chatwin, M., Dijkstra, L., Ayyoob Sharifi, S. J., Sverdlik, A., Simon, D., Florio, P., Freire, S., Kemper, T., Melchiorri, M.; Schiavina, M., Alessandrini, A., Natale, F., Ghio, D., Draily, O., Westman, L., Huang, P., Robin, E., Unnikrishnan, H. (2022). World Cities Report 2022: Envisaging the Future of Cities. Nairobi: United Nations Human Settlements Programme (UN-Habitat).
Liu, O.Y., & Russo, A. (2021). Assessing the contribution of urban green spaces in green infrastructure strategy planning for urban ecosystem conditions and services. Sustain. Cities Soc. 68. https://doi.org/10.1016/j.scs.2021.102772
Ma, J.K., Mare, L. Le, & Gurd, B.J. (2015). Four minutes of in-class high-intensity interval activity improves selective attention in 9- to 11-year olds. Appl. Physiol. Nutr. Metab. 40, 238–244. https://doi.org/10.1139/apnm-2014-0309
Del Pulgar, C.P., Anguelovski, I., & Connolly, J. (2020). Toward a green and playful city: Understanding the social and political production of children’s relational wellbeing in Barcelona. Cities 96, 102438. https://doi.org/10.1016/j.cities.2019.102438
Pudifoot, B., Cárdenas, M.L., Buytaert, W., Paul, J.D., Narraway, C.L., & Loiselle, S. (2021). When It Rains, It Pours: Integrating Citizen Science Methods to Understand Resilience of Urban Green Spaces. Front. Water 3. https://doi.org/10.3389/frwa.2021.654493
Sen, S., & Guchhait, S.K. (2021). Urban green space in India: Perception of cultural ecosystem services and psychology of situatedness and connectedness. Ecol. Indic. 123, 107338. https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2021.107338
Sikorska, D., Łaszkiewicz, E., Krauze, K., & Sikorski, P. (2020). The role of informal green spaces in reducing inequalities in urban green space availability to children and seniors. Environ. Sci. Policy 108, 144–154. https://doi.org/10.1016/j.envsci.2020.03.007
Sillman, D., Rigolon, A., Browning, M.H.E.M., Yoon, H. (Violet), & McAnirlin, O. (2022). Do sex and gender modify the association between green space and physical health? A systematic review. Environ. Res. 209, 112869. https://doi.org/10.1016/j.envres.2022.112869
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Produção e Desenvolvimento

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo do periódico é licenciado sob uma Licença Creative Commons BY - Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC BY 4.0). Autores e co-autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicação, sem retribuição financeira para os autores, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação.
Os artigos são livres de usar, com suas próprias atribuições de licença CC BY.
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Os artigos aqui publicados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), observando a Lei de Direito Autoral n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Salientamos que cabe ao periódico apenas a responsabilidade da avaliação dos artigos, sendo um veículo de publicação científica.
O editor possui o direito de rejeitar os artigos que no processo de avaliação tenham sido detectados indícios de plágio. Os artigos que tenham sido detectados indícios de plágio posteriormente à publicação, serão excluídos da edição. E a indicação do problema será informada no lugar do texto, mantendo-se a mesma quantidade de paginas.
Esta Revista adota os princípios de conduta ética do Comitê de Ética na Publicação (COPE) da qualidade internacional, bem como os parâmetros de Integridade na Atividade Científica indicados pelo SCOPUS e SCIELO.