Percepção de mulheres gestoras sobre a quebra do teto de vidro
DOI:
https://doi.org/10.32358/rpd.2021.v7.530Palavras-chave:
teto de vidro, gênero, mulheres, gestão, Atlas.TiResumo
Objetivo: identificar estratégias e ações de mulheres gestoras para romper os fatores do teto de vidro, assim como evidenciar práticas de gestão à serem tomadas pelas organizações. Metodologia/ Abordagem: Foi realizada uma survey descritiva, de cunho qualitativo, com base nos fatores promovedores do teto de vidro aplicados a gestoras, obteve-se 62 respostas válidas. Resultados: O estudo aponta que as estratégias e ações das mulheres gestoras com o fim de romper os fatores do teto de vidro abrangem: educação na base familiar; qualificação profissional; competência e resultados para legitimidade; autoconfiança e empoderamento feminino. Limitação/Implicação da Pesquisa: A primeira concerne ao tamanho da amostra. Destaca as práticas de gestão a serem tomadas pelas empresas pode-se destacar: normatização dos critérios de promoção; política de treinamento, formação de talentos dentro da empresa; conscientização dos benefícios da diversidade na gestão para a empresa e igualdade salarial. Originalidade/Valor do artigo: A qual possibilita evidenciar sobre o teto de vidro enfrentado pelas mulheres gestoras. Mostrar formas que as organizações podem combater desigualdade de gênero no trabalho.Downloads
Referências
Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Berger, P., & Luckmann, T. (1974). A construção social da realidade. Trad.: Floriano de Souza Fernandes. (2. ed.) Petrópolis: Vozes.
Bibi, N. (2016). Role of gender diversity in organizational effectiveness and its implications. International Review of Management and Marketing. 6(4),80-85.
Botelho, L. L. R.; Macedo, M; Fialho, F. A. P. (2010) “Glass ceiling” em empresas intensivas em conhecimento: desafios enfrentados por executivas em suas ascensões profissionais. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, São Carlos, SP, Brasil, 30.
Bugdol, M., & Pokrzywa, M. (2019). Women in management: future research directions. International Journal of Contemporary Management, 18(3), 53-80. https://doi.org/10.4467/24498939IJCM.19.010.11753
Brasil. Ministério do Trabalho. (2015). Brasília. Relatório Anual de Informações Sociais. Recuperado em 19 junho 2016. De: http://acesso.mte.gov.br/data/files/ FF8080814F4D225D014FB3757F852753/Caracter%C3%ADsticas%20do%20Emprego%20Formal%20segundo%20a%20Rela%C3%A7%C3%A3o%20Anualpdf .
Brieger, S. A., Francoeur, C., Welzel, C., & Ben-Amar, W. (2019). Empowering women: The role of emancipative forces in board gender diversity. Journal of Business Ethics, 155(2), 495-511. https://doi.org/10.1007/s10551-017-3489-3
Carillo, P., Gandelmann. N., & Robano V. (2014). Sticky floors and glass ceilings in Latin America. Journal of Economic Inequality, 12(3), 339–361. https://doi.org/10.1007/s10888-013-9258-3
Chávez, N. M., & Rios, H. (2014). Discriminación salarial por género “efecto techo de cristal.” Caso: siete áreas metropolitanas de Colombia. Revista Dimensión Empresarial, 12(2), 29-45. https://doi.org/10.15665/rde.v12i2.276
Cohen, J. R., Dalton, D. W., Holder-Webb, L. L., & McMillan, J. J. (2020). An analysis of glass ceiling perceptions in the accounting profession. Journal of Business Ethics, 164(1), 17-38. https://doi.org/10.1007/s10551-018-4054-4
Coutinho, M. L. R. & Coutinho, R. R. (2011). Mulheres brasileiras em posições de liderança: Novas perspectivas para antigos desafios. Economia Global e Gestão, (16)1, 61-80.
Evans, D. P. (2014). Aspiring to leadership A woman's world? Procedia - Social and Behavioral Sciences, 148, 543 – 550. http://dx.doi.org/10.1016/j.sbspro.2014.07.077
Geiler, P., & Renneboog, L. (2015). Are female top managers really paid less? Journal of Corporate Finance, 35(3), 345–369. https://doi.org/10.1016/j.jcorpfin.2015.08.010
Glass, C. & Cook, A. (2014). Women and Top Leadership Positions: Towards an Institutional Analysis. Gender Work and Organization, (21)1, 91-103. https://doi.org/10.1111/gwao.12018
Grant Thornton International Business Report. (2016). Women in Business. Recuperado em 20 junho 2016, de: http://www.grantthornton.com.br/globalassets/ _markets_/bra/media/arquivosindustrias/estudos/gt_wib_turning_promise_into_practice_online.pdf.
Gonçalves, E. B. P., Espejo, M. M. S. B., Altoé, S. M. L., & Voese S. B. (2016). Gestão da diversidade: um estudo de gênero e raça em grandes empresas brasileiras. Revista Enfoque: Reflexão Contábil, 35(1), 95-111. https://doi.org/10.4025/enfoque.v35i1.30050
Hanne, A. (2015). Feminist Economics. Morrisville, NC: WFS Publishing.
Hejasea, A., & Dah, A. (2014). An Assessment of the Impact of Sticky Floors and Glass Ceilings in Lebanon. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 109(2), 954 – 964. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2013.12.571
Hymowitz, C., & Schellhardt, T. D. (1986). The glass ceiling: why women cant seem to break the invisible barrier that blocks them from the top jobs. Wall Street Journal Section, 4(1), 4-5.
Holton, V., & Dent, F. E. (2016). A better carrer environment for women: developing a blueprint for individuals and organizations. Gender in Management: An International Journal, 31(8), 542-561. https://doi.org/10.1108/GM-08-2015-0074
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa -IBGC. (2011). Relatório de Mulheres no Conselho de Administração das empresas brasileiras listadas. Recuperado em 19 junho 2016, de: http://redemulheres.mma.gov.br/wp-content/uploads/Pesquisa_Mulheres_no_Conselho. pdf.
King, E. B., Botsford, W., Hebl, M.R., Kazama, S., Dawson, J. F., & Perkins, A. (2012). Benevolent Sexism at Work: Gender Differences in the Distribution of Challenging Developmental Experiences. Journal of Management, 38(1), 1835-1866. https://doi.org/10.1177/0149206310365902
Lazzaretti, K., Godoi, C. K., Camilo, S. P. O., & Marcon, R. (2013). Gender diversity in the boards of directors of Brazilian businesses. Gender in Management: An International Journal, 28(2), 94 – 110. https://doi.org/10.1108/17542411311303239
Lewellyn, K. B., & Muller-Kahle, M. I. (2020). The corporate board glass ceiling: The role of empowerment and culture in shaping board gender diversity. Journal of Business Ethics, 165(2), 329-346. https://doi.org/10.1007/s10551-019-04116-9
Lima, G. S., Neto, A. C., Lima, M. S., Tanure, B., & Versiani, F. (2018). O teto de vidro das executivas brasileiras. Revista Pretexto, 14(4), 65-80. https://doi.org/10.21714/pretexto.v14i4.1922
Liu, S. (2013). A few good women at the top: The China case. Business Horizons, 56(4), 483-490. https://doi.org/10.1016/j.bushor.2013.04.002
Maclaran, P., & Catterall, M. (2002). Analysing qualitative data: computer software and the market research practitioner. Qualitative market research: An international Journal, 5(1), 28-39. https://doi.org/10.1108/13522750210414490
Madalozzo, R. (2011). CEOs e composição do conselho de administração: a falta de identificação pode ser motivo para existência de teto de vidro para mulheres no Brasil? Revista de Administração Contemporânea, 15(1), 126–137. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000100008
Martinez-Jimenez, R., Hernández-Ortiz, M. J., & Fernández, A. I. C. (2020). Gender diversity influence on board effectiveness and business performance. Corporate Governance: The International Journal of Business in Society. 20(2), 307-323. https://doi.org/10.1108/CG-07-2019-0206
Moreno-Gómez, J., & Calleja-Blanco, J. (2018). The relationship between women’s presence in corporate positions and firm performance. International Journal of Gender and Entrepreneurship. 10(1), 83-100. https://doi.org/10.1108/IJGE-10-2017-0071
Nekhili, M., Gatfaoui, H. (2015). Are Demographic Attributes and Firm Characteristics Drivers of Gender Diversity? Investigating Women's Positions on French Boards of Directors. Journal of Business Ethics, 118(2), 227-249. https://doi.org/10.1007/s10551-012-1576-z
Pinnington, A. H., & Sandberg, J. (2013). Lawyers' professional careers: Increasing women's inclusion in the partnership of law firms. Gender, Work and Organization. 20(6), 616-631. https://doi.org/10.1111/j.1468-0432.2012.00610.x
Reddy, S., & Jadhav, A. M. (2019). Gender diversity in boardrooms–A literature review. Cogent Economics & Finance, 7(1), 1644703. https://doi.org/10.1080/23322039.2019.1644703
Richardson, R. J. (2017). Pesquisa Social – Métodos e Tecnicas. (4. Ed.) Brasil: Atlas.
Ritter, B. M., Bynum, A., Gumpertz, M., & Butler, T. L. (2021). An instructional exercise in gender bias. Journal of Accounting Education, 54(1), 100710. https://doi.org/10.1016/j.jaccedu.2020.100710
Rodrigues, S. C., & Silva, G. R. (2015). A liderança feminina no mercado de trabalho. Revista Digital de Administração. 1(4), 1-12, 2015.
Samkange, F., & Dingani, S. (2013). Beyond the glass ceiling: a gendered and cultural hospitality management discourse on the advancement of women based on integrated research paradigms. Tourism & Management Studies, 9(1), 20-27.
Santos, C. M. M., Tanure, B., & Carvalho Neto, A. M. (2014). Mulheres executivas brasileiras: O teto de vidro em questão. RAD-Revista Administração em Diálogo, 16(3), 56-75. https://doi.org/10.20946/rad.v16i3.13791
Sarabi, Y. and Smith, M. (2021), Busy female directors: an exploratory analysis of the impact of quotas and interest groups. Gender in Management, 36 (3), 368-385. https://doi.org/10.1108/GM-07-2019-0129
Silva Júnior, C. P. D., & Martins, O. S. (2017). Mulheres no conselho afetam o desempenho financeiro? uma análise da representação feminina nas empresas listadas na BM & FBOVESPA. Sociedade, Contabilidade e Gestão, 12(1), 62-76. https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v12i1.13398
Sharif, M. Y. (2015). Glass Ceiling, the Prime Driver of Women Entrepreneurship in Malaysia: A Phenomenological Study of Women Lawyers. Procedia Social and Behavioral Sciences, 169(1), 329-336. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2015.01.317
Steil, A. V. (1997). Organizações, gênero e posição hierárquica: compreendendo o fenômeno do teto de vidro. Revista de Administração, 32(3), 27-43.
Tandrayen-Ragoobur, V., & Pydayya, R. (2015). Glass ceiling and sticky floors: hurdles for mauritian working women. Equality, Diversity and Inclusion: An International Journal, 34(5), 452-466. https://doi.org/10.1108/EDI-08-2014-0064
Theophilo, M. C. M. (2019). A contribuição da liderança feminina nas estratégias de gestão. Revista Diálogos Acadêmicos, 7(2).4-14.
Xie, Y., & Zhu, Y. (2016). Holding up half of the sky: women managers’ view on promotion opportunities at enterprose level in China. Journal of Chinese Human Resource Management, 7(1), 45-60. https://doi.org/10.1108/JCHRM-11-2015-0015
Xiu, L., & Gunderson, M. (2014). Glass ceiling or sticky floor? Quantile regression decomposition of the gender pay gap in China. International Journal of Manpower, 35(3), 306-326. https://doi.org/10.1108/IJM-01-2012-0017
Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo do periódico é licenciado sob uma Licença Creative Commons BY - Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC BY 4.0). Autores e co-autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de publicação, sem retribuição financeira para os autores, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação.
Os artigos são livres de usar, com suas próprias atribuições de licença CC BY.
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Os artigos aqui publicados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), observando a Lei de Direito Autoral n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Salientamos que cabe ao periódico apenas a responsabilidade da avaliação dos artigos, sendo um veículo de publicação científica.
O editor possui o direito de rejeitar os artigos que no processo de avaliação tenham sido detectados indícios de plágio. Os artigos que tenham sido detectados indícios de plágio posteriormente à publicação, serão excluídos da edição. E a indicação do problema será informada no lugar do texto, mantendo-se a mesma quantidade de paginas.
Esta Revista adota os princípios de conduta ética do Comitê de Ética na Publicação (COPE) da qualidade internacional, bem como os parâmetros de Integridade na Atividade Científica indicados pelo SCOPUS e SCIELO.