The epistles as a practice of Epicurean sociability

Authors

  • Rebeca Figueira Martins Universidade Federal de Ouro Preto e Universidade Federal Fluminense

Keywords:

Epicurus, Garden, sociability, community, epistles, happy life

Abstract

Epicurus was a philosopher of the Hellenistic period, famous for equating the happy life with the pleasant life, representing a very specific type of hedonism. For this reason, the ethical dimension of his philosophy is one of the most studied, alongside the physiological one, which is the basis of this first one. A third dimension is intertwined with these two, and is equally necessary to achieve a happy life: the community dimension. In it, the indispensable principles for obtaining a happy life according to the doctrine were disseminated and cultivated under a kind of sociability among epicurean friends, which emerged and was sustained through the trips that Epicurus made in order to visit them and and sending letters between them. These two points are important because, a few years later, this philosophical sociability consolidated, starting the community of the Epicurus Garden, a place that served as a home and school for the wise men, so that they could practice the epicurean pragmateía (system) in its maximum power.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARRIGHETTI, G. Epicuro Opere. Torino: Giulio Einaudi, 1960.

BRUN, J. L’Épicurisme. Paris: P.U.F., 1959.

BOLLACK, J; LAKS, A. Épicure à Pythoclés. Sur la cosmologie et les problèmes météorologiques. Lille: Presses Universitaires de Lille, 1978.

CHAUI, M. Introdução à história da filosofia: as escolas helenísticas. Volume II. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

CLAY, D. O Epicurismo: escola e tradição. In: GIGANDET, A.; MOREL, P-M (Orgs). Ler Epicuro e os epicuristas. Trad. Edson Bini. São Paulo: Edições Loyola, 2011.

DORANDI, T. “O Corpus Epicurista”. In: GIGANDET, A.; MOREL, P-M (Orgs). Ler Epicuro e os epicuristas. Trad. Edson Bini. São Paulo: Edições Loyola, 2011.

DROYSEN, J. G. Alexandre o Grande. Trad. Regina Shöpke e Mauro Baladi. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.

EPICURO. Diógenes Laércio, livro X: Epicuro - Notas Preliminares e Tradução. Trad. Reina Pereira. LaborHistórico, Rio de Janeiro, 5 (2): 443-511, jul. | dez. 2019.

______. Cartas & Máximas principais: “Como um deus entre os homens”. Trad., apresentação e notas de Maria Cecília Gomes dos Reis; Intro. de Tim O’Keefe. São Paulo: Penguin-Companhia, 2021.

______. As sentenças de Epicuro. Trad. e comentários de Markus Figueira da Silva e Henrique Murachco; Prefácio de José Trindade Santos. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2021a.

FARRINGTON, B. A doutrina de Epicuro. Trad. Edmond Jorge. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

GIESECKE, A. L. The Epic City: urbanism, utopia and the garden in ancient Greece and Rome. Washington, D.C.: Center for Hellenic Studies/Trustees for Harvard University, 2007.

GIOVACCHINI, J. Epicuro. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 2019.

GREENBLATT, S. A virada: o nascimento do mundo moderno. Trad. Caetano W. Galindo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

GUAL, C. Epicuro. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

GUERRA, A. La Scuola di Epicuro: Metrodoro-Polieno-Ermarco. Cerc 30, 2000.

HADOT, P. O que é a filosofia antiga? Trad. Dion Davi Macedo. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

______. Exercícios espirituais e filosofia antiga. Trad. Flavio Fontenelle Loque e Loraine Oliveira. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

LAÊRTIOS, D. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Trad. Mário da Gama Kury. 2. ed. Brasília: UNB, 2008.

LALANDE, A. Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

LONGO AURICCHIO, F. La scuola di Epicuro. In: CErc 8, 1978, pp. 21–37.

LORENCINI, Á.; CARRATORE, E. D-. “Introdução”. In: EPICURO. Carta sobre a felicidade: (a Meneceu). Trad. e apresentação de Álvaro Lorencini e Enzo Del Carratore. São Paulo: UNESP, 2002.

MÉNDEZ, I. La doctrina politica y jurídica de Epicuro. Res publica, 11-12, p. 143-172. 2003.

PESSANHA, J. A. “As delícias do Jardim”. In: NOVAES, A. (Org.). Ética. São Paulo: Companhia de Letras, 1992.

PLATÃO. A República. Intro., trad. e notas Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.

REIS, M. C. “Apresentação”. In: EPICURO. Cartas & Máximas principais: “Como um deus entre os homens”. Trad., apresentação e notas de Maria Cecília Gomes dos Reis; Intro. de Tim O’Keefe. São Paulo: Penguin-Companhia, 2021.

ROSKAM, G. Live Unnoticed: On the Vicissitudes of an Epicurean Doctrine. USA: Brill, 2007.

SALEM, J. Épicure, Lettres. Paris: Férdinan Nathan, 1982.

SEXTO EMPÍRICO. Contra los dogmáticos. Trad. Jorge Bergua Cavero. Madrid: Editorial Gredos, 2012.

SILVA, M. Epicuro: Sabedoria e Jardim. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Natal, RN: UFRN, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2003.

______. Sobre o Estilo Epistolar e Aforismático de Epicuro. Revista Kléos, 2015.

______. Termos Filosóficos de Epicuro. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2018.

SILVA, M; MURACHCO, H. “Tradução e comentários”. In: As sentenças de Epicuro. Trad. e comentários de Markus Figueira da Silva e Henrique Murachco; Prefácio de José Trindade Santos. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2021.

SPINELLI, M. Epicuro e as bases do epicurismo. São Paulo: Paulus, 2013.

TORRES, S. Epicuro, epicúreos y el epicureísmo en Roma. Madrid: Libreria UNED, 2018.

Published

2025-04-12

How to Cite

Figueira Martins, R. (2025). The epistles as a practice of Epicurean sociability. Estudos De Filosofia E Ensino, 4(1). Retrieved from https://revistas.cefet-rj.br/index.php/estudosdefilosofiaeensino/article/view/706