Morte, Medo e Transcendência em Pascal e Heidegger
Palavras-chave:
Medo da morte; Pascal; Heidegger; Filosofia.Resumo
Partindo de Pascal e Heidegger, o presente artigo busca analisar como esses autores refletiram filosoficamente sobre o “medo da morte”. Tomando por base as obras Pensamentos de Pascal e Ser e tempo de Heidegger, o objetivo do artigo é demarcar alguns aspectos de suas análises referentes à existência e ao medo da morte. Para isso, em primeiro lugar, foram consideradas as análises sobre a condição da existência humana nos termos de Pascal e Heidegger; em segundo lugar, verificou-se como se dá a relação do ser da cotidianidade mediana e do homem negligente - produto da noção de divertissement – com a morte. Por fim, perpassando o “temer a morte fora de perigo” pascaliano e o “ser-para-a-morte” heideggeriano, analisou-se em que medida a morte constitui a instância fundamental para a superação da condição de decadência existencial.Downloads
Referências
DUBOIS, Christian. Heidegger: introdução a uma leitura. Tradução: Bernardo Barros Coelho de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
GOUHIER, Henri. Blaise Pascal: Conversão e Apologética. Tradução: Éricka Marie Itokazu e Homero Santiago. São Paulo: Discurso Editorial, 2005.
HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Tradução: Márcia Sá Cavalcante. Petrópolis: Vozes, 2006.
______________. Carta sobre o Humanismo. Tradução: Rubens Eduardo Frias. 2.ed. São Paulo: Centauro, 2005.
KAHLMEYER-MERTENS, Roberto S. 10 Lições sobre Heiddeger. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
MARTON, Scarlett. A morte como instante de vida. PUCPRESS. 2018.
NUNES, Benedito. Passagem para o poético. Filosofia e poesia em Heidegger. São Paulo: Edições Loyola, 2012.
PASCAL, Blaise. Pensamentos. Col. Os Pensadores. Tradução: Sérgio Milliet. Abril Cultural: São Paulo, 1984.
_____________. Pensamentos. Tradução: Mario Laranjeira.2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
PONDÉ, Luiz. Conhecimento na desgraça: Ensaio de epistemologia Pascaliana. São Paulo: Edusp, 2004.
____________. O Homem Insuficiente: Comentários de antropologia Pascaliana. São Paulo: Edusp. 2001.
GORNER, Paul. Ser e tempo: uma chave de Leitura. Tradução: Marco Antônio Casanova. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
REYNOLDS, Jack. Existencialismo. Tradução: Caesa Souza. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Tradução: João Batista Kreuch. 4.ed, Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
STEINER, George. Martin Heidegger. Tradução: João Paz. Relógio D’água Editores, Abril de 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que sãoo integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
- Autores tem autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores tem permissãoe são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alteraçãoes produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).